Historial - Curriculum
No início do ano de 1976, foi criado na Freguesia da Relva, um grupo denominado de Grupo Juvenil Relvense que comportava várias vertentes ativas, tais como Desporto (Ténis de Mesa, Voleibol, etc). Na vertente cultural, começou por dedicar-se ao Teatro, e pouco depois ao Folclore.
Numa ata, do mês de Abril do ano de 1976, já se fala em ensaio de Folclore, sem no entanto, haver registo de existisse Grupo constituído, sendo que a data, que existe para a constituição do mesmo, é o dia 29 de Junho de 1976.
Fez a sua primeira apresentação em público, atuando no domingo dia 31 de Outubro de 1976, aquando do Cortejo de Oferendas, que naquela altura se realizava a favor da Paróquia de Nossa Senhora das Neves, voltando a atuar, no domingo seguinte dia 7 de Novembro, pois o Cortejo a favor da Igreja, era realizado por duas vezes, zona nascente da freguesia numa semana e zona poente na outra.
Como o Grupo Juvenil Relvense onde se encontrava inserido teve vida muito curta, passou o mesmo a integrar a Casa do Povo da Relva, com o nome de Grupo Folclórico de Cantares e Balhados da Casa do Povo da Relva.
Mas a sua ligação à Casa do Povo foi muito curta, e depressa autonomizou-se, adotando o nome de Grupo Folclórico de Cantares e Balhados da Relva, mantendo sempre uma atividade, sem interrupção até hoje, embora durante largos anos funcionou sem estar constituído como associação, pois só a 30 de Junho de 1988, é que teve os Estatutos Próprios com escritura assinada, no Cartório Notarial de Ponta Delgada.
Azores Spring of Emotions
A 16 de Novembro de 2010, no Âmbito dos “Açores Região Europeia 2010”, o grupo participou actuando no “Azores Spring of Emotions”, no Parlamento Europeu, Bruxelas, Bélgica, na presença do Comissário Europeu da Agricultura Dacian Ciolos.
Participações e reconhecimentos de destaque
Em 1977 participou no Intercâmbio Regional das Casas do Povo atuando em todas as ilhas do Grupo central dos Açores.
No ano de 1978 integrou as Comemorações do 25 de Abril em Lisboa.
Deslocou-se à ilha de Santa Maria no ano de 1984 para participar nas Festas 15 de Agosto que anualmente aí decorrem.
Em 1986 participou no Festival Internacional de Folclore dos Açores realizado na Ilha Terceira.
Representou o Folclore Português no Festival Internacional de Música de Cantonigròs – Catalunha – Espanha obtendo o 7º lugar entre os 32 grupos participantes no ano de 1988.
Esteve no Canadá no ano de 1989 onde participou nas Festas do Sr. da Pedra e nas Festas da Sr.ª dos Anjos nas cidades de Toronto e Hamilton a convite das Comunidades Portuguesas aí residentes.
Voltou ao Canadá em 1991 para atuar nas mesmas festas devido ao sucesso aí alcançado dois anos antes, onde ainda atuou na cidade de Montereal Província de Quebeque.
No ano de 1993 representou a Região Autónoma dos Açores no XXXV Festival Internacional de Folclore Celestino Graça em Santarém.
Nova representação dos Açores na X Gala Internacional de Folclore da Batalha no ano de 1995.
Entre os anos de 1995 e 1998, efetuou uma pesquisa pormenorizada dos trajes tradicionais micaelenses, junto do Museu Carlos Machado em Ponta Delgada, sob a orientação da etnógrafa Dr.ª Sílvia Fonseca, o Historiador Dr. Hugo Moreira e em consonância com o presidente da Federação do Folclore Português Sr. Augusto Gomes dos Santos.
Efetuou no ano de 1996 uma digressão ao Continente Português participando no V Festival Internacional de Folclore de Arrentela Seixal.
Tornou-se Membro efetivo da Federação do Folclore Português, adquiriu o Estatuto de Utilidade Pública por despacho do Presidente do Governo Regional dos Açores e filiou-se no INATEL no ano de 1996.
Recuperou o tradicional “Cantar às Estrelas” na freguesia da Relva, no ano de 1997, sendo este original desta freguesia, onde apenas se usa os instrumentos tradicionais tais como a viola da terra, o violão os ferrinhos e o tambor.
Mais uma deslocação ao Continente Português mais propriamente à região do Alto Alentejo onde participou no XXXI Festival Internacional de Folclore de Castelo de Vide, em Agosto de 1997, e ainda representou os Açores no Festival de Folclore do Mundo na cidade de Elvas.
Voltou a Portugal Continental em 1998 para representar o Folclore Açoriano no XVIII Festival Nacional de Folclore Beira Serra em São Paio de Gramaços - Oliveira do Hospital e na XXXVIII edição do Festival Internacional de Folclore de S. Torcato – Guimarães.
Representou os Açores nos Festivais Internacionais de Folclore da Camacha e Ponta do Sol na Região Autónoma da Madeira em 1999.
Deslocou-se à Espanha para representar o Folclore Açoriano no Festival Internacional de Folclore de Narón Galiza e à Ilha Terceira representando o Concelho de Ponta Delgada nas Festas Sanjoaninas em 2000.
Representou Portugal no 1º Festival Étnico do Mediterrâneo na cidade de Madrid – Espanha no ano 2001.
Em 2002 deslocou-se ao Brasil a fim de participar em várias festas no Estado de Santa Catarina e nas comemorações do povoamento Açoriano e VII Festival Internacional de Folclore de Gravataí do Rio Grande do Sul e ainda atuações no Rio de Janeiro, efetuando programas nos Canais de Televisão: RBS – Globo, Globo, TV Rural, TV Educativa, TV COM e Sistema Brasileiro de Televisão.
Em 2004 voltou a Portugal Continental para representar o Folclore Açoriano no Festival de Folclore de São Pedro de Alva, Concelho de Pena Cova, Distrito de Coimbra.
Foi convidado pelo COFIT (Comité Organizador de Festivais Internacionais da Ilha Terceira), a representar os Açores no XXII Festival Internacional de Folclore dos Açores realizado naquela Ilha de 13 a 19 de Agosto de 2006.
A 27 de Maio do ano de 2007, na Ilha de S. Miguel, atuou para a Princesa Walburga Habsburg Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, Arquiduquesa da Áustria e Princesa da Toscana, Hungria e da Bohémia e para seu marido Carl Eduard Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, Barão Taxis von Bordogna e Valnigra.
Ainda em 2007, foi convidado a estar presente no XVII Festival Internacional de Folclore Ayuntamiento de Narón – Galiza – Espanha, onde representou o Folclore dos Açores, mereceu a boa representação, conseguida no ano 2000, no mesmo evento.
No mês de Agosto de 2009, deslocou-se ao norte de França, mais propriamente à Alsácia, onde efetuou várias atuações nesta região francesa, com participação no Messti de Truchtersheim, e ainda atuou no sul da Alemanha.
No dia 3 de Julho de 2010, aquando do seu aniversário lançou oficialmente o seu site na internet. www.grupobalhadosrelva.com
A 16 de Novembro de 2010, no Âmbito dos “Açores Região Europeia 2010”, participou atuando no “Azores Spring of Emotions”, no Parlamento Europeu em Bruxelas na Bélgica, na presença do Comissário Europeu da Agricultura Dacian Ciolos. (Tendo sido convidado pela eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves).
Em Julho de 2011, de 8 a 14, deslocou-se pela segunda vez a São Paio de Gramaços, Oliveira do Hospital, onde participou representando os Açores no XXXI Festival de Folclore Beira Serra, que aí teve lugar.
No ano de 2012, foi distinguido com o Diploma de Reconhecimento Municipal, pelo Município de Ponta Delgada, aquando da realização do XX Grande Festival de Folclore da Relva – Mostra Folclórica do Atlântico, mercê do trabalho que vem desenvolvendo ao longo dos anos, quer em recolhas, divulgação, preservação do folclore e etnografia micaelense, bem como pela realização do Festival, que tem trazido até Ponta Delgada, Grupos de inúmeros países.
Esteve presente 6 vezes na R T P, onde Participou no Programa Praça da Alegria nos estúdios da RTP no Porto em 1998, no programa Jardim das Estrelas da RTP aquando da transmissão deste do Coliseu Micaelense em Ponta Delgada em 1999, novamente no programa Praça da Alegria da RTP transmitido das Portas da Cidade de Ponta Delgada, aquando das Festas do Senhor Santo Cristo no ano de 2001, duas vezes no programaAtlântida na RTP Açores no ano 2002, voltando a estar presente no mesmo programa, aquando da transmissão deste a partir do Jardim 5 de Agosto na Freguesia da Relva, em 2005.
Promotor em conjunto com a Junta de Freguesia desde 1993 do Grande Festival de Folclore da Relva – Mostra Folclórica do Atlântico, que já vai na vigésima edição.
Durante todos estes anos tem atuado em toda a ilha de S. Miguel em festas de Freguesia, Espírito santo e outras, bem como em restaurantes e hotéis para o Turismo que nos visita.
Representatividade
Da sua representatividade é de destacar os mais variados trajes originais tanto de camponeses abastados de domingar, remediados e pobres, de camponesas abastadas de domingar, remediadas e pobres, de apanhadeira de chá, de pescador e o inconfundível capote e capelo, confeccionados com os mais genuínos métodos, sendo utilizados a lã, a estamenha, o linho, rendas e entremeios e os característicos bordados, dos quais é fiel depositário.